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quinta-feira, 25 de abril de 2013

[Nostalgia] Final Fight Saga

Trago a vocês um clássicos dos jogos de Hac'n'Slash do Super Nintendo: Final Fight a saga.
Bem vamos por partes.

Final Fight [Cody]
 É um jogo eletrônico beat-'em-up side-scrolling originalmente lançado pela Capcom como um video game operado a base de moedas em 1989, um dos jogos mais famosos para esse estilo de jogo. Foi o sétimo jogo lançado pela Capcom para seu sistema de arcade CPS-1 (CAPCOM System 1). O jogador assume um dos três "mocinhos" para tentar resgatar uma jovem mulher capturada pela gangue de rua chamada "Mad Gear", que coincidentemente é filha de Mike Haggar, um dos personagens que o jogador pode escolher e que também é prefeito da cidade em que o jogo se passa (Metro City). Quando o jogo foi oficialmente idealizado ele seria lançado como uma sequência para o jogo Street Fighter original, e se chamaria Street Fighter '89, mas o jogo teve o seu título alterado por causa da grande diferença de estilo entre os dois jogos (Mesmo assim o jogo possui ligações com a série Street Fighter, e junto com o primeiro jogo da série, foi os precursores da série Street Fighter da Capcom), partindo de um jogo de luta comum a um jogo de ação side-scrolling como Double Dragon ou Golden Axe. Final Fight foi portado para diversas plataformas, como o Super Nintendo e o Sega CD, desde o seu original jogo a base de moedas (nos fliperamas). Final Fight foi seguido por uma série de sequências que foram produzidas principalmente para o mercado de consoles domésticos (Super Nintendo) e alguns dos personagens do jogo iriam re-aparecer posteriormente em jogos da série Street Fighter.

Enredo

Final Fight é rodado na metrópole fictícia americana de Metro City, onde um ex-lutador profissional chamado Mike Haggar é eleito prefeito, prometendo lidar com os problemas criminais da cidade em sua campanha. A gangue Mad Gear, a organização criminosa dominante na cidade, sequestra a filha de Haggar dizendo que se ele não entregar o seu cargo, a sua filha, Jessica, irá sofrer as consequencias. Contando com a ajuda de Cody, namorado de Jessica e um mestre em artes marciais, bem como um amigo de Cody, Guy um mestre em Ninjutsu que também é amigo de Jessica, Haggar opta então a lutar pela sua filha em vez de entregar o seu cargo.
Final Fight, junto com o primeiro Street Fighter, são os dois principais jogos da formação do enredo da série Street Fighter, aonde muitos personagens são usados em jogos atuais e citados na história de alguns deles, direta ou indiretamente.

Heróis


Guy
Um mestre-ninja, caracterizado por usar um traje vermelho (ou laranja no primeiro titulo da serie). É o mais fraco dos três heróis, porém o mais veloz, geralmente atacando com voadoras. É o que se dá melhor ao usar katanas. Também participa de toda a série Street Fighter Zero, conhecida nos EUA como Street Fighter Alpha e Super Street Fighter IV.

Cody
Um habilidoso lutador de rua, amigo de Guy e namorado de Jessica. É caracterizado por ser loiro, trajar calça jeans e camisa branca. É o personagem mais equilibrado entre os heróis, não tão forte quanto Haggar, mas também não tão rápido quanto Guy. A arma que melhor usa são as facas, sendo ele um exímio atirador de facas. Participa da série Street Fighter, no jogo Street Fighter Zero 3 ou nos EUA Street Fighter Alpha 3 e Super Street Fighter IV como um ex-presidiário.

Haggar
O prefeito de Metro City, pai de Jessica e um habilidoso lutador de Luta Livre. É caracterizado por ser fisicamente o mais forte dos heróis e trajar apenas uma calça e nenhuma camisa. Apesar de ser o mais forte, Haggar é o mais lento. Haggar é o melhor ao usar canos e bastões. Ele também aparece como um dos personagens selecionáveis de Marvel vs. Capcom 3: Fate of Two Worlds.

Inimigos

Comuns
Bred, Dug, Jake e Simmons: São os inimigos mais comuns. Não são muito velozes e após caírem no chão, ficam tontos antes de se levantarem, o que os deixa à mercê do jogador. Seus ataques são socos, chutes e joelhadas, porém Jake e Simmons, os mais fortes deste grupo, possuem chutes voadores. Os nomes são relacionados a várias personalidades do rock, como Gene Simmons do Kiss, por exemplo.

J e Two P.: Dois punks, bem mais rápidos e menos fortes do que os do grupo de Bred. J é o punk de cabelo e roupa amarelos e Two P. possui cabelos e roupa de cor laranja. Seus ataques são apenas socos muito rápidos. O nome "Two P." é em homenagem a outro jogo da Capcom: Forgotten Worlds, que é o segundo jogador (Como o próprio nome diz, uma vez que o P é a abreviação de Player).

Axl e Slash: São um pouco lentos, porém muito fortes. Sua principal característica é se defenderem (bastante) dos ataques do jogador, menos se este os atacar com armas. Seus ataques são golpes com as mãos e chutes, que sempre causam grande prejuízo à energia do jogador. Os nomes são em homenagem ao vocalista e ao antigo guitarrista solo da banda Guns N'Roses, Axl Rose e Slash, respectivamente.

Holywood e El Gado: São inimigos rápidos e perigosos. Possuem várias táticas de ataque, como socos e rasteiras rápidas que às vezes surpreendem o jogador, e também dispõem de um arsenal de facas infinito. Podem arremessar facas, esfaquear o jogador e executar um grande salto acima da cabeça do personagem do jogador, esfaqueando-o. Há uma outra versão de Holywood, bem mais fraca, onde o vilão usa roupas vermelhas e arremessa coquetéis molotov em lugar de facas.

Roxy e Poison: As únicas integrantes femininas da gangue. Podem escapar dos ataques do jogador saltando para trás. Seus ataques são socos, chutes e chutes voadores (estes dois últimos causam grande prejuízo à energia do jogador). Há uma controvérsia: na história original japonesa, ambas são transexuais, mas na versão americana este detalhe foi censurado. Quando são atacadas por socos, não são acrescentados pontos ao placar do jogador. Poison é em homenagem a banda de mesmo nome.

G. Oriber, Bill Bull e Wong Who: Se caracterizam por serem bem gordos. Seus ataques são cabeçadas e chutes, mas o golpe que mais causa dano à energia do jogador é quando atacam correndo com cabeçadas.
Família Andore (Andore Jr., Andore, Andore Father, Andore Grand-Father e Andore Uncle): São personagens gigantes com trajes parecidos com os de homens das cavernas, que lutam ao estilo da Luta Livre. Seus ataques incluem socos, estrangulamentos, a técnica pilão, atacar correndo e saltar sobre o jogador caído, e além de tudo a energia destes personagens é retirada muito devagar. Andore, que traja uma roupa cor de rosa, é o Hugo Andore de Street Fighter 3. os outros andores são: Andore Jr.(possivelmente irmão menor de Hugo, que traja uma roupa vermelha), Andore Father(pai de Hugo e Junior, traja uma roupa amarelada), Andore Uncle(tio de Hugo e Junior, traja uma roupa preta) e Andore Grand-Father(avô de Hugo e Junior, traja uma roupa azul-escura). O nome é em homenagem ao falecido lutador de Luta Livre André the Giant.

Chefes
Damnd (Thrasher): O primeiro dos chefes, um traficante residente das favelas de Metro City que é exatamente o membro da gangue que sequestra Jessica e faz contato com Haggar via telefone. Seus golpes são socos e chutes voadores. Ao perder parte de sua energia, se retira e pede ajuda a outros membros da gangue e instantes após a chegada de sua ajuda, retorna até o jogador com um chute voador.
Sodom: O segundo chefe, bem mais perigoso que o primeiro. Seus golpes incluem socos, golpes com suas duas espadas que causam grandes prejuízos, corridas muito rápidas com e sem espadas. Sodom também tem a maior resistência a golpes em todo o jogo. Após Sodom deixar cair suas espadas, elas ficam soltas e disponíveis para o jogador usar, porém é Guy o herói que melhor sabe usá-las. Sodom também participa da série Street Fighter Zero (alpha). O nome é em homenagem a banda de Thrash Metal alemão de mesmo nome.

Edi.E: Um policial corrupto, membro da gangue Mad Gear e terceiro chefe do jogo. Seus ataques são golpes com seu porrete e tiros com sua arma de fogo, que causam prejuízos enormes à energia do jogador.
Rolento: O quarto chefe, um habilidoso e velocíssimo soldado boina vermelha. Seus ataques são chutes voadores, golpes com seu bastão, agarrões e granadas. Rolento também participa da série Street Fighter Zero (alpha).

Abigail: O penúltimo chefe do jogo. Sua aparência é quase idêntica à dos Andores e seu estilo de luta é o mesmo deles(o que sugere que Abigail é possivelmente um parente distante dos mesmos), porém Abigail pode agarrar e atacar o jogador com muito mais facilidade e não é tão fácil de ser atacado apenas com socos. Seus ataques são socos, agarrões seguidos de arremessos e sua técnica mais poderosa: Quando Abigail fica furioso, torna-se vermelho e corre em direção ao jogador, e ao atacá-lo causa um enorme prejuízo. O nome Abigail é uma referência ao disco mais famoso do King Diamond, vocalista de Heavy Metal, e o personagem usa a mesma maquiagem que ele (ainda assim, é interessante, pois o nome Abigail vem de uma mulher da Bíblia, que ajudou e mais tarde se casou com o Rei Davi).

Belger: O último chefe do jogo, líder supremo da organização criminosa. Um sujeito que aparece numa cadeira de rodas, trazendo Jessica em seu braço. Seus ataques são apenas um arsenal infinito de arpões, que acabam rapidamente com a energia do jogador e até mesmo dos próprios membros da gangue que os receberem.

Gameplay
Não gravei este video, mas vale a pena assistir:


Final Fight 2

Longe de ser tão bom quanto seu antecessor, Final Fight 2, no entanto, cumpre bem a função de divertir os jogadores ao longo de seus seis estágios.

Exclusivo para o Super Nintendo (em mídia física, pois o jogo foi lançado para o Virtual Console do Wii), Final Fight 2 foi lançado em 1993 e trouxe a possibilidade de dois jogadores simultâneos já que a primeira versão lançada para o Super Nintendo, foi um fiasco e teve que contar com dois cartuchos, um para jogar com Haggar e Guy e outro para Haggar e Cody e nada de ter os dois ao mesmo tempo, além de ter fases reduzidas.

A história de Final Fight 2 gira em torno do seqüestro de Rena e Genryusai, respectivamente irmã e pai de Maki, uma amiga de Guy (e cunhada).

Guy partiu para treinar e Cody juntamente com Jessica estão de férias. O prefeito de Metrocity conseguiu ter um pouco de paz após a batalha que desmantelou a gang Mad Gear.

Contudo essa paz foi momentânea e logo ele teria que vestir seu macacão e partir para a pancadaria novamente, pois Maki em um telefonema, conta a Haggar sobre o seqüestro envolvendo sua família e a ligação disso com a Mad Gear que estava retornando secretamente (e se tornando internacional. Seria influência da Shadaloo? Ou viagem minha? Acho que a segunda opção! Enfim...).

Haggar diz ter um débito com Guy decide então ajudar a moça e partem na companhia do lutador Carlos Miyamoto por alguns países da Ásia e Europa em busca da solução deste problema.

O jogo chega a ser divertido quando jogado em dupla pela pancadaria generalizada e por ver a Chun-li de fundo na primeira fase, mas fica muito longe do que Final Fight representou em 1989 na vida dos jogadores de arcades por exemplo.

Os inimigos em Final Fight 2 são mais estranhos e non-sense que no anterior e ao que parece, a Capcom tentou fazer frente a Streets of Rage 2, que todos nós sabemos, é um jogo que tem uma “pegada” de ficção, enquanto Final Fight 2 é uma sequência de uma batalha entre gangues e cidadãos do bem. (“Mocinhos” ficaria muito clichê, se bem que Cody não é tão do bem uma vez que aparece com roupa de presidiário e algemas em Street Fighter Alpha 3).


A única coisa boa nessa situação toda de inimigos, é poder ver que o Andore, continua o mesmo, mas que saiu de Metrocity e agora distribui peitadas e tapas em várias nações.

Os gráficos de Final Fight 2 são muito bons, (achou que eu só critico o jogo não é?) e fazem a gente se perguntar: “Capcom, porque você não fez isso com o primeiro jogo no Super Nintendo?” (Ta certo, fui maldoso agora, mas estou mentindo?).

Os cenários, são bem desenhados e de certa forma, retratam bem o ambiente onde os personagens passam ao longo da história. (que por sinal, é fraca e deveria ter sido mantida em Metrocity e não distribuída em seis países o que não tem nexo algum, pois para quê viajar para Hong Kong e depois ir para a França por exemplo se no final das contas, você acabará no Japão que é mais perto de Hong Kong que a Itália ou Holanda?).


A trilha sonora de Final Fight 2 é fraca, com músicas que não chamam a atenção exceto por irritar. O efeitos sonoros então são extremamente repetitivos e estranhos. Um soco parece mais uma batucada numa bateria eletrônica do que com um soco propriamente dito.

Atrapalham? Não, mas com certeza não ajudam! (E olha que a Capcom sempre fez boas trilhas sonoras!)

Mesmo tendo um personagem, alguns inimigos e certas parte de cenários lembrando o primeiro jogo, ainda acho que a Capcom poderia ter feito melhor ou que Final Fight 2 (e o 3, Revenge e Street Wise) fosse ser um jogo a parte, mas a Capcom usou o sucesso do primeiro para estragar uma série que até hoje, não teve o brilho que o primeiro game teve em 1989 (Sim, eu já disse isso!).

A dificuldade do jogo pode ser ajustada e isso faz a diferença uma vez que o final completo você só vê se terminar o jogo no modo Expert.

Personagens

Mike Haggar
É o prefeito de Metrocity e parte novamente a procura dos membros da Mad Gear para exterminar de vez essa gangue.

Carlos Miyamoto
É amigo de Haggar e nada tem a ver com a história, caindo de paraquedas no jogo.

Maki
É a primeira mulher na série (se levarmos em conta que Jessica não é inimigo nem personagem selecionável e Poison e Roxy que são travestis) e tem um estilo parecido com Guy, inclusive possui mesmo e famoso golpe de pular em paredes e usar o impulso para aplicar uma voadora mais alta e de maior alcance. Pede ajuda para Haggar para que seus familiares sejam resgatados das mãos da Mad Gear que tem um chefe novo após a queda (literalmente) de Belger.

Inimigos Clássicos


Andore
É um velho conhecido dos jogadores, um inimigo burro, porém forte e que costuma dar trabalho.


Rolento
O chefe da quarta fase de Final Fight (e que no Super Nintendo foi excluído junto com a fase citada) retorna com as suas poderosas granadas além da rapidez habitual.


Novamente a Capcom do Japão e Americana entram em conflito no que diz respeito a troca de personagens. Nos EUA, as personagens Mary e Elisa foram alteradas por Leon e Robert, além do primeiro chefe, Won Won perder seu cutelo.

Além dos conhecidos frangos e comidas encontrada em barris e lixeiras (nojo), Final Fight 2 tem dois itens novos: “Genryusai Doll”, um boneco que dá invencibilidade temporária e “Guy Doll”, outro com o formato de Guy que dá uma vida extra para quem apanhá-lo.

Gameplay
Esse sim eu gravei. Ficou grande mas vale a pena conferir o final do jogo:



Nas gerações passadas dos videogames, mais precisamente na terceira e quarta geração de consoles, é engraçado notar o que ocorreu com algumas franquias famosas: elas começam com um game inovador, tem uma sequência meia boca, e depois um terceiro jogo que passa a ser considerado como o melhor já lançado até então. Foi assim, por exemplo, com as franquias Castlevania e Super Mario Bros no NES.

Final Fight é uma franquia que na minha opinião, também teve seu ápice no terceiro jogo: ela começou muito bem nos arcades (esqueça aquela versão tosca do Super NES) e depois teve uma sequência no console de 16 Bits da Nintendo que trouxe pouca ou nenhuma inovação. Era preciso inovar, mudar um pouco, fazer um Final Fight que não ficasse devendo em nada em relação aos concorrentes (leia-se os games da franquia Streets of Rage da SEGA). E na minha opinião a Capcom conseguiu fazer isso no divertido e viciante Final Fight 3!

Quem viveu de perto a briga entre a SEGA e a Nintendo durante a quarta geração de consoles sabe muito bem que as duas empresas não brincavam em serviço: se a Nintendo tinha Mario, a SEGA tinha Sonic, e assim por diante. Na área dos beat n´ups a briga também era das boas, pois a franquia Streets of Rage “batia” de igual para igual com a série Final Fight (sendo que muitos gamers a consideram melhor), e já no segundo game da franquia da SEGA via-se um game renovado, com os personagens podendo desferir muitos golpes especiais, sendo que muitos destes golpes, de maneira curiosa (para não dizer outra coisa) eram bem parecidos com os de alguns personagens do game Street Fighter II da Capcom. Se a “concorrência” fazia um jogo com seus personagens soltando “hadoukens” e “shoryukens”, porque a própria Capcom não podia fazer o mesmo em um game da franquia Final Fight?

Bem, mesmo não tendo personagens com os mesmos poderes de Ryu e cia, em Final Fight 3 temos sim lutadores bem mais versáteis, e com golpes especiais. Era o que faltava para modernizar Final Fight e deixá-lo como um beat n´up próximo da perfeição…

A trama do game:

A história de Final Fight 3 se passa um tempo após os acontecimentos de Final Fight 2, onde a Mad Gear foi finalmente aniquilada. Para infelicidade do prefeitão Haggar, com a queda da Mad Gear uma outra gang criminosa resolveu dominar as ruas de Metro City: a famigerada “Skull Cross Gang”.

Coincidentemente bem no dia em que Guy retorna a Metro City, após um longo período de treinamento, Haggar vê da janela de seu escritório que a paz de sua cidade está mais uma vez ameaçada: uma grande explosão ocorre no centro de Metro City, e criminosos das piores espécies estão fazendo um verdadeiro caos em vários pontos da cidade!

Haggar parte então juntamente com Guy, a detetive Lucia e o lutador de rua Dean para os locais onde os membros da “Skull Cross Gang” estão agindo, afim de trazer mais uma vez a paz em Metro City.

Os protagonistas:

Final Fight 3 é o primeiro game da franquia a dar a possibilidade do jogador (ou jogadores) escolher entre 4 personagens distintos. Saiba mais detalhes sobre cada um deles a seguir:

- Mike Haggar: é o prefeito de Metro City e também um ex-lutador de rua. Haggar possui um estilo de luta similar aos lutadores de luta livre. No jogo é o mais lento dos personagens, porém é aquele capaz de executar os golpes mais contundentes.

- Guy: é um lutador originário de uma família que há gerações vem estudando e aprimorando a lendária arte do Ninjutsu. No game é um dos melhores personagens, unindo de forma brilhante força e rapidez.

- Lucia Morgan: é uma detetive da unidade especial de crimes de Metro City. Tem grande conhecimento em artes marciais e possui longas e bem “torneadas” pernas, que são utilizadas por Lucia como sua principal arma na luta contra os seus inimigos. No jogo ela é a personagem mais rápida, mas em contrapartida é também a mais fraca.

- Dean: é um lutador de rua que pode utilizar a eletricidade como arma durante as lutas. Quando a “Skull Cross Gang” começou seu domínio em Metro City, Dean recebeu a proposta de integrar o grupo criminoso, mas recusou. Por conta disso teve sua família morta por membros da “Skull Cross Gang” e hoje busca vingança. Por causa de seus ataques utilizando eletricidade, boatos sugerem que Dean possa ser um cyborg, mas a própria Capcom nunca confirmou, ou negou, este boato. No jogo Dean é o personagem mais equilibrado.

Sobre o game:

Se você já jogou os dois primeiros games da franquia Final Fight, sabe muito bem o que te aguarda no terceiro jogo (caso tenha ficado preso ou em outro planeta durante o período em que os dois games iniciais da franquia saíram, peço que clique aqui e aqui, para ler as minhas resenhas dos games Final Fight e Final Fight 2, respectivamente): Final Fight 3 é um beat n´up com muitos inimigos variados, e que oferece vários meios de espancar os adversários, seja utilizando os próprios punhos, seja utilizando armas que são encontradas no decorrer das fases. Diversos itens curativos também podem ser encontrados durante os estágios do game, permitindo que os jogadores tenham uma vida mais longa. Mas então o que difere Final Fight 3 dos outros games da sua franquia, e que o torna melhor?

Vamos por partes: primeiramente, como já citei na introdução desta análise, os golpes especiais e o maior número de movimentos dos personagens de Final Fight 3 já o colocam facilmente na frente dos outros dois games anteriores da franquia. Agora pode-se fazer com que os personagens corram dando dois leves toques no botão direcional, dando assim mais rapidez ao jogo. Ainda quando um personagem está “correndo”, basta apertar o botão de ataque para fazer com que ele desfira algum golpe (ou mesmo uma sequencia deles) no inimigo que estiver no caminho.

E não é só isso: fazendo o clássico comando “meia lua” no botão direcional e depois o botão de ataque permite que golpes bacanas e alguns até devastadores sejam executados pelos personagens do jogo. Já se deu por satisfeito? Então saiba que ainda tem mais! Cada lutador do jogo tem uma barra inferior azul que vai se enchendo a medida que os inimigos do jogo vão sendo “surrados”. Quando a barra fica completa, a palavra “Super” surgirá, e então será possível, dentro de um curto espaço de tempo, executar um golpe especial bem no estilo de alguns dos games da franquia Street Fighter! É o típico golpe especial apelativo, que tira muita energia do pobre adversário que o recebe.

Até mesmo o manuseio das armas que são encontradas durante o jogo variam de acordo com cada um dos personagens, como no caso de Guy que com o nunchaku em mãos pode executar combos com esta arma que nenhum outro personagem é capaz de fazer igual. Fora os movimentos novos, temos ainda, claro, os golpes clássicos, como socos, voadoras, balões, etc, tudo podendo ser executado de maneira perfeita graças a ótima jogabilidade do jogo.

Outro ponto que Final Fight 3 é superior aos anteriores, é em relação aos seus gráficos, que estão bem mais polidos do que os do jogo anterior, o também excelente Final Fight 2. Os personagens estão mais detalhados e os cenários são mais complexos, com cores mais vibrantes. A diversidade dos cenários é uma marca registrada da série, e aqui não poderia ser diferente.

Ainda sobre os gráficos, destaque para as cutscenes do jogo, que ajudam a ilustrar melhor os acontecimentos da trama de Final Fight 3, bem como a animação dos personagens nos momentos em que o jogador deve selecionar o ‘continue’ para poder continuar jogando o game, após ter perdidos todas as suas vidas. Chega a dar pena (ou um ataque de risos se você for um sádico como eu) dos pobre heróis, tamanho é o desespero que eles esboçam na tela.

Apesar de eu gostar muito, mas muito mesmo da franquia Final Fight, um dos pontos mais fracos que eu via na série era em relação a sua trilha sonora. Os dois primeiros games da franquia possuem músicas que cumprem o seu papel no jogo, mas estão longe de serem memoráveis. Final Fight 3 veio para mudar isso, felizmente! Já logo na primeira fase do jogo temos o empolgante e agitado tema “For Metro City”, que gruda na sua memória! Até hoje basta eu pensar em Final Fight 3 para me lembrar na hora desta música do jogo. As demais músicas também são muito boas e passam de maneira perfeita o clima de aventura do jogo. Destaque também para o tema da última fase, uma música que possui um gostoso clima de “é a hora da verdade”!

Sobre a dificuldade de Final Fight 3, há quatro níveis para o jogador escolher: Easy, Normal, Hard e Expert, ficando então a cargo de cada um escolher aquele que condiz com sua habilidade em um game do gênero beat n´up. Para ajudar (ou não) existe o modo de dois jogadores, que pode amenizar a dificuldade do jogo. Há ainda um modo onde o segundo jogador é controlado pelo computador, mas eu não indico para ninguém este modo, pois muitas vezes o segundo personagem acaba mais atrapalhando do que ajudando.

E deve se lembrar que no jogo todo só são permitidos 5 “continues”, e caso venha a se jogar com dois jogadores, são apenas os 5 divididos entre os dois. Portanto um jogador mais experiente e corajoso, não terá problema algum em terminar o game sozinho, ainda mais que mesmo se ele não for tão experiente assim, terá os 5 “continues” somente para ele, o que normalmente é suficiente para jogar Final Fight 3 e conseguir terminá-lo, sem maiores apertos.

Os inimigos menores do jogo cada qual possui sua forma de atacar e agir, mas como eles se repetem durante todo o jogo, basta algumas horas de jogatina para já estar familiarizado e saber o que fazer para se dar bem nos combates. Os chefes continuam grandes, fortes e extremamente apelões! Apesar de todos terem um forma de agir específica, e que logo já é “decorada” pelo jogador mais atento, muitas vezes é praticamente impossível não perder energia (e até mesmo vidas) durante as lutas com os chefões de fase.

E falando nas fases do jogo, algo interessante e que tem que ser citado, é que existem rotas diferentes que podem ser tomadas pelo jogador durante a jogatina, sendo que é possível até mesmo encurtar uma fase, neste caso o terceiro estágio do jogo: esta fase específica se passa em sua parte final dentro de um ônibus em movimento. Mas basta jogar um inimigo em cima da placa do ponto do ônibus, destruindo-a, para impedir que a fase continue! Desta forma não é necessário lutar com os vários inimigos que apareceriam dentro do ônibus, e nem mesmo com o chefão da fase! Esta dica é uma ótima alternativa de poupar energia e até mesmo vidas para as fases posteriores do jogo. No total o game traz 6 fases normais, e duas fases bonus.

Conclusão:

Resumindo: trazendo uma jogabilidade renovada, gráficos e uma sonoridade bem a frente dos games anteriores, Final Fight 3 pode ser facilmente considerado como o melhor game lançado de sua franquia. Infelizmente Final Fight 3 foi lançado já próximo do fim da quarta geração de consoles, o que fez com que mais continuações dentro do padrão clássico da franquia não fossem lançadas.

Tivemos algum tempo depois o Final Fight Revenge, que era um game do gênero “Head-to-Head Fighting”; e Final Fight Streetwise, um game que seguiu com um modo mais voltado para ação, copiando um pouco os games da franquia GTA da Rockstar. Eu até confesso que gostei deste “novo” Final Fight, e até mesmo cheguei a jogá-lo até terminá-lo, o que eu já adianto, para aqueles que não conhecem o game ou que pretendem um dia se aventurar nele, não é nada fácil. Mas Streetwise é considerado pela grandiosa maioria dos fãs como uma verdadeira blasfêmia e que nunca deveria ter tomado o nome Final Fight em vão! Deste modo Final Fight 3 continua sendo considerado por muitos até os dias de hoje, como o último game da franquia de “porrada” da Capcom que merece ser jogado. É realmente uma pena que games do tipo não sejam mais lançados atualmente… mas quem sabe um dia a Capcom não faz um versão HD dos três primeiros games da franquia Final Fight pelo menos? Sonhar não custa…

Gameplay
Mais um video que gravei. Esse também vale a pena assistir todo [no final do video tem surpresa]:

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